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Consagradas Seculares são enviadas para experiência missionária em Serra Leoa


No último domingo, 3 de julho, na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM) foi realizada a missa de envio das Consagradas Seculares Bernadete de Oliveira, do Instituto Secular Servas de Jesus Sacerdote, e Solange Pereira Couto, do Instituto Secular das Missionárias da Realeza de Cristo. Bernadete e Solange farão uma experiência missionária em Serra Leoa, no Continente Africano, dentro do projeto missionário em Mabesseneh, cidade de Lunsar, na Diocese de Makeni.

A celebração de envio foi presidida pelo Pe. Maurício Jardim, diretor das POM, e concelebrada pelos padres Adriano Scarparo, Genilson Sousa e Antônio Niemiec. Estavam presente os vários membros dos Institutos Seculares ligados à Conferência Nacional dos Institutos Seculares do Brasil, entre eles os institutos Servas de Jesus Sacerdotes, Missionárias da Realeza de Cristo, Missionárias Rogacionista, Voluntárias de Dom Bosco e Irmãs de Maria Schoenstatt. CNISB envia missionárias As Pontifícias Obras Missionárias (POM) iniciaram esse diálogo propondo à Conferência dos Institutos Seculares do Brasil (CNISB) um caminho de discernimento para o envio de missionários e missionárias em missão Ad Gentes. Segundo Pe. Maurício Jardim, a intuição nasceu do Programa Missionário Nacional (PMN). “Nós propomos à CNISB assumir um projeto de missão Ad Gentes no continente africano, enviando pessoas dos Institutos Seculares para missão. Caberia à CNISB a responsabilidade de acompanhar as missionárias e os missionários enviados através da oração e do sustento material que comporta o projeto”, destacou. No início dos diálogos do projeto, estava previsto o envio de missionários para Pemba, no norte de Moçambique. Porém, com a realidade de conflitos na região e a necessidade de aguardar um tempo maior para iniciar o projeto, foi escolhido enviar as missionária para Serra Leoa, aproveitando a experiência já existente no local.

Um novo desafio Bernadete de Oliveira destaca que viveu um processo de discernimento nos últimos meses, enquanto este projeto estava sendo pensado. Após um período convivendo com as atividades das Pontifícias Obras Missionárias, sentiu que a dedicação a um projeto ad gentes poderia fazer parte de sua vida. “Estamos nessa expectativa de um trabalho novo. O projeto missionário em Serra Leoa colabora com as famílias da comunidade e tem um trabalho em uma creche que atende mais de 90 crianças. Quero caminhar e ajudar nos projetos que já existem. A missão é de Deus e se Ele nos chamou é porque temos algo a contribuir”, lembrou a missionária. A língua será também um desafio no trabalho pastoral, pois a realidade local tem como língua oficial o inglês. Apesar de já ter fluência, Bernadete lembra da importância de aprender os dialetos de matriz africana. “Também será um grande desafio estarmos inseridas na realidade de grande pobreza e injustiças sociais. Serra Leoa está entre os países de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Da mesma forma é importante lembrar a convivência harmoniosa entre cristãos e muçulmanos, sendo uma realidade importante a ser destacada. Apesar de o país ter minoria cristã, lembro sempre do beato Charles de Foucauld, que nos ensina que o importante é viver o Evangelho onde a gente estiver, independente das crenças religiosas, deixando viver o amor e a justiça entre nós”, finalizou a missionária. Consagradas(os) Seculares A vocação dos Institutos Seculares é especial consagração vivida de maneira secular e vida plenamente secular, vivida de maneira consagrada. Os membros dos Institutos Seculares encontram no exercício profissional o meio de sobrevivência e o espaço de missão e de testemunho do Reino: consagram a secularidade! Vivem os conselhos evangélicos a partir de dentro do mundo: a consagração é secular! O Papa Paulo VI (26/09/70) assim os define: “Pertenceis à Igreja a título especial, o vosso título de seculares consagrados”. O fato de a maioria dos Institutos Seculares não terem obras próprias faz esta vocação aberta ao pluralismo no campo profissional. A pessoa escolhe livremente sua profissão, de acordo com suas habilidades, o discernimento e os desafios do carisma. Os membros dos Institutos residem com suas famílias, sozinhos ou em pequenos grupos de pessoas que partilham ou não a mesma vocação.

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